quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ETERNAMENTE - Poesia feita em Homenagem ao Centenário de Floriano

ETERNAMENTE

Eu sou a minha cidade
Seus rostos
Lutas
Desejos
O seu povo

Eu sou qualquer coisa da minha cidade;
O Rio
A velha torre
O cais
As tardes de sol posto
A brisa morna
As vozes das pessoas
A dor do pobre
A fome das crianças
O sofrer das lavandeiras
Os passos do boêmio solitário, perdidos na madrugada
A embreaguês da puta
Eu sou a minha cidade
Seus erros e pecados
Sua pureza
Lágrimas e Sorrisos.
Eu sou a minha cidade
Eternamente.

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